Atendimento Educacional Especializado Dia a Dia Educação Infantil

EMEBs Érico, Denise, Roberta Tarifa e Arnaldo Guassieri

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Escrito por Eduardo Neto

Relato sobre os HTPCs Formativos: Uma Construção Coletiva pela Educação Inclusiva

Início este relato compartilhando a satisfação de ter participado de uma reunião produtiva, dialógica e profundamente amorosa. As coordenadoras Aline, Bela, Lidiane e Talita, juntamente com as diretoras Nívea, Luciana, Cida e Tatiana, foram parceiras essenciais na construção das pautas. Realizamos encontros prévios para definir os temas mais desafiadores da unidade escolar, compreender o perfil do grupo e dos estudantes e identificar necessidades emergentes. Sugestões, preocupações e êxitos foram apresentados com segurança e sensibilidade, demonstrando o comprometimento de todos com o núcleo da educação inclusiva.

Cada integrante, dentro de seu território pedagógico, envolveu-se em múltiplas frentes de trabalho. Já nas primeiras visitas às unidades, algumas professoras buscaram apoio imediato, possibilitando conversas francas sobre os desafios que permeiam a sala de aula no século XXI. Vivemos a chamada década das telas, um período em que os impactos nas aprendizagens acontecem na velocidade de um “prompt” do ChatGPT, enquanto a humanização dos processos educativos se torna cada vez mais urgente.

De modo geral, as professoras demonstraram interesse genuíno em compreender o trabalho do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e como ele se materializa no cotidiano escolar. Os parceiros de comunicação das crianças (AAEE) também se mostraram extremamente solícitos e colaborativos. Destaco com gratidão o trabalho de Solange, Leo, Silvania e Alessandra, profissionais fundamentais para a escola, sempre disponíveis para enfrentar desafios que ultrapassam os limites da sala de aula.

As conversas formativas foram comparáveis a uma colcha de retalhos, tecida a partir das necessidades apontadas pelo grupo: adaptação curricular, comportamento em sala, acessibilidade e os direitos das crianças. Ao final, atingimos nosso objetivo maior: consolidar um pacto coletivo pela qualificação das práticas já realizadas, assumindo compromissos importantes relacionados à adaptação curricular, reorganização dos espaços e aprofundamento das discussões sobre o desenvolvimento integral das crianças atípicas.

O território se mostrou aberto ao diálogo, possibilitando o manejo de diferentes estratégias e fortalecendo a articulação entre coordenação, direção e professor do AEE. Esse processo contínuo garante que as ações formativas sobre práticas inclusivas tenham continuidade, com novos encontros planejados a partir das demandas identificadas ao longo das reuniões.

Finalizo este registro com profundo respeito e admiração por todos os profissionais que constroem, diariamente, o Atendimento Educacional Especializado de Franco da Rocha.

Prof. Vitor

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Eduardo Neto

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