Dia a Dia

Uma turma que adora Jacaré

Em discussão em HTPCs, as educadoras da EMEB Oduvaldo Viana Filho decidiram trabalhar uma literatura de cordel, porque apesar de ser uma literatura há muito tempo introduzida no Brasil e muito presente na cultura nordestina, não é o tipo de literatura que costumamos trabalhar em nossas salas de educação infantil.

As educadoras então pesquisaram cordéis para o público infantil e optaram por contar a história do “Marmelo, o jacaré banguelo”, por que além das crianças de suas salas adorarem histórias com personagens de jacaré, também é um cordel para crianças com um enredo muito divertido e um personagem jacaré muito bonzinho.

As professoras conversaram com seus grupos e chegaram a conclusão de que a turma da manhã faria uma encenação da história, sendo elas mesmas as personagens e, a turma da tarde contou a mesma história, mas com teatro de fantoche.

Ambas as turmas usaram o espaço do refeitório, que é o mais amplo da nossa escola, para que pudessem comportar todas as crianças e assistirem o espetáculo ao mesmo tempo.

Resultado?

As crianças gostaram demais das peças apresentadas, principalmente quando o jacaré entrou em cena.

De manhã, em um momento da história em que a mocinha deu uma paulada no jacaré, as crianças ficaram com muita pena do bichinho e a mesma parte da história contada por fantoches no período da tarde, eles acharam muito engraçado e deram muita risada, reagiram de formas diferentes no mesmo momento da história, talvez pelo fato de terem sido contadas de outras formas.

Depois de encerrada as apresentações ambas turmas interagiram com os personagens cantando diversas musiquinhas sobre jacaré, como: jacaré passeando na lagoa, eu sou o jacaré Poio, eu conheço um jacaré que gosta de comer, jacaré legal, entre outras.

Nos momentos de sala depois da nossa apresentação “Marmelo o jacaré banguelo”, as educadoras disseram que as crianças comentavam a todo tempo sobre a peça, e perguntavam: o jacaré vai aparecer? Por que ele gostava tanto de doces? Por que não tinha dentes? Entre outras perguntas, demostrando interesse, curiosidade e a capacidade de manter diálogos.

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EMEB Oduvaldo Vianna Filho

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