A brincadeira é uma das coisas mais importantes da vida de uma criança (o espaço, o tempo, seu corpo, seus conhecimentos, relações, pessoas e objetos) são oferecidas a uma situação na qual ela, quase sempre, é a única protagonista, ou seja, a responsável pelas ações e fantasias que compõem essa atividade fundamental para o desenvolvimento do indivíduo.
Toda criança em seu tempo e ambiente cultural que brinca, pode ser de tudo que a imaginação possa permitir.
A professora Selma conversou com o grupo quem tem medo do lobo mau? Já ouviram histórias de lobo? Quais? Alguém quer contar alguma? Ela deixou livre que eles relatassem, em seguida perguntou se eles queriam ser o lobo mal. A sala ficou eufórica com a proposta.
Ela propôs a brincadeira ‘Tá pronto, seu lobo?’. Um aluno seria um lobo e as outras crianças se esconderiam, mas as crianças se organizaram e decidiram que todos seriam o lobo e apenas um aluno correria atrás dos outros lobos.
As crianças reproduziram gestos, falas dos personagens de histórias, inventaram roteiros alimentados por sua fantasia, utilizando-se de diferentes linguagens: corporal, musical, verbal.
Foi fantástico o papel do faz de conta no desenvolvimento da capacidade de representar. Se esforçaram em se esconder do lobo, tiveram a imaginação de que realmente o lobo não encontrariam eles, foi um máximo.
Para as crianças, o brincar é um modo de aprender e se desenvolver. E não importa que elas não saibam disso.
O brincar é um modo de se desenvolver , possibilita à criança aprender consigo mesma e com os objetos ou pessoas envolvidas nas brincadeiras, nos limites de suas possibilidades e repertório de mundo.
Assegurar a educação numa perspectiva criadora, em que a brincadeira possibilite o estabelecimento de formas de relação com o outro, de apropriação e produção de cultura, do exercício da decisão e da criação é muito gratificante.
Quem brinca é mais feliz!
