Por meio de observação e conversas com as crianças surgiu a ideia de explorarem o corpo usando o desenho, fazendo o reconhecimento de cada parte e, claro, com muita autonomia.
A professora fez a proposta para as crianças e os deixou livres para escolherem seus grupos e funções de cada um.
E assim foi feito. As crianças montaram seus grupos, dividiram as tarefas, escolheram os modelos, mas no grupo do Daniel algo chamou a atenção quando a coleguinha perguntou:
“Quem vai ser o modelo?”
Daniel surpreendentemente se levantou e deitou no papel na posição correta para ser desenhado. Ele esperou pacientemente para ser desenhado pelos coleguinhas.
Durante todo o desenvolvimento da proposta, os grupos mostraram grande interesse e alegria em participar e depois com a exposição do cartaz eles mostravam para todos com a fala “olha, fui eu que fiz”.
A educação infantil precisa disso. Precisa ser pensada e ter como base o protagonismo infantil e a ludicidade, pois com esses dois norteadores o aprendizado ocorre de maneira prazerosa. Também precisamos pensar na inclusão, facilitar a participação de todos, buscar meios que atendam as necessidades das crianças.
Acreditamos que todos são capazes independente de suas necessidades, cabe a nós buscarmos estratégias que possibilite o aprendizado de maneira lúdica.