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“O que não se vê, não existe”

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Escrito por Educação

 “O que não se vê, não existe”

Frase muito usada para quem estuda e pensa sobre Documentação Pedagógica! E quando falamos em Documentação Pedagógica, imediatamente nos lembramos de registros, que segundo Madalena Freire, no livro Observação, registro e reflexão (2008), ela apresenta o registro como instrumento metodológico do trabalho docente.

Estes registros não são realizados de qualquer maneira, aguardando algo “brilhante” surgir durante a aula para que seja registrado, ou até mesmo registrar tudo somente para apresentar na reunião de pais, sem que haja uma análise deste material que pode contribuir muito, dar muitas pistas de como as crianças estão aprendendo e indica caminhos para planejar as aulas.

Segundo Madalena Freire (2008, p. 132), é importante ter uma pauta para o olhar. O que observar/anotar: uma proposta de trabalho, estratégias utilizadas? Uma criança em especial, uma inquietação? Algo que tenha sido um sucesso ou algo que, por ter parecido desastroso, tenha levado a refletir sobre o planejamento proposto e realizado? Existem vários tipos de registros que podem e devem ser utilizados pelo professor.

Hoje vamos falar sobre os registros fotográficos e videográficos, como processos formativos, uma vez que, dando forma à documentação, se constituem como instrumentos de observação das crianças, do espaço, do currículo e da própria prática.

Os registros fotográficos e videográficos eternizam um momento vivido, criam uma memória visual. Para os pais é um material “palpável”, concreto, do processo vivido na escola. Para o professor, um instrumento potente para revelar os processos e as aprendizagens e planejar o que virá!

O que eu preciso ver e registrar em foto durante a aula?

Fotografia é uma das linguagens da arte que pode, de fato, captar a poética da infância, então, neste sentido, não cabe fotos posadas. Diante dos objetivos traçados previamente, é necessário a análise e seleção das imagens, e junto a essas imagens uma pequena explicação escrita contextualizando-as, e com observações que o professor notou durante a ação. Esta pequena narrativa é que torna mais amplo o sentido da imagem, porém não é uma descrição da imagem nem somente uma pequena legenda do tipo “Hora da leitura”, e sim o que significa esse momento? O que é importante dizer sobre esse momento? Por que essa fotografia foi escolhida? O que chama a atenção? O que a cena nos revela? Além de conter as falas ou expressões que a criança ou o grupo utilizam para comunicar o pensamento.

Para ajudar com algumas dicas sobre a melhor maneira de registrar situações de sala para aprimorar a sua prática, utilizando o recurso fotográfico e videográfico, clique no vídeo abaixo:

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